Quem Somos
O 2º Serviço de Registro de Imóveis de Cornélio Procópio foi criado em 29/12/1962, pela Lei Estadual n. 4.667, em virtude de desmembramento do 1º Serviço de Registro de Imóveis.A circunscrição da serventia abrange parte do Município de Cornélio Procópio, especificamente no perímetro ao norte da linha férrea em toda a extensão desta. Também compreende os Municípios de Leópolis e Sertaneja.
Nosso principal foco é a gestão em qualidade. Por este motivo, todas as matrículas e registros auxiliares foram digitalizados, os prazos de análise jurídica e registro sensivelmente reduzidos e o colaboradores qualificados para atender os usuários de modo adequado.
Também se busca desmistificar a histórica instituição cartorial como propriedade de uma pessoa privilegiada. Trata-se de delegação de serviço por força da Constituição Federal de 1988, que não perde a natureza pública. Sendo assim, os princípios da urbanidade, presteza e eficiência orientam, a todo tempo, a nossa atuação.
O Oficial de Registro
Fabrício Petinelli Vieira Coutinho foi aprovado em concurso público e entrou em exercício no dia 22 de fevereiro de 2017. É bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Especialista em Direito Notarial e Registral, Direito Civil e Processual Civil e Direito Público.
Missão
Prestar serviço registral ágil, técnico, ético e que confirme a segurança jurídica necessária à sociedade.
Visão
Ser reconhecido pela sociedade como um cartório com excelência em atendimento, na execução dos serviços e receptivo às novas demandas tecnológicas.
Valores
Cortesia na relação com os usuáriosDedicação para prestar um serviço qualificado
Ética com o emprego de transparência e respeito no âmbito da função registral
Inovação para acompanhar os avanços da tecnologia
Segurança jurídica dos atos registrais
História de Cornélio Procópio
A origem do nome da cidade, veio da pessoa do Coronel Cornélio Procópio de Araújo Carvalho, figura de destaque no Império durante o final do último século. O coronel foi o patrono da Estação do então Km 125, sendo este, o marco de toda a expansão desta região. O Coronel, falecido em 1909, deixara nove filhos, entre os quais Maria Balbina Procópio Junqueira, casada com Francisco da Cunha Junqueira, dono da Gleba Laranjinha, o qual homenageou-o dando seu nome à cidade de Santa Mariana, que até então era apenas uma fazenda. Com o mesmo sentimento, cedeu o nome do sogro ao Km 125, juntamente com a expansão da ferrovia. A chegada dos trilhos de ferro, está intimamente ligada com a colonização, surgimento e desenvolvimento da cidade. A Ferrovia trouxe consigo aventureiros e trabalhadores ingleses e portugueses, além dos pioneiros paulistas e mineiros em sua maioria, mas as picadas também foram abertas por muitos outros. Pouco depois a sua instalação na região, foi motivo da vinda do Príncipe de Gales, regada com uma grande recepção feita na época, ao importante jovem que descia do tão conhecido trem. Então na manhã de primeiro de dezembro de 1930, a “Maria Fumaça” inaugurava o percurso compreendido entre Bandeirantes, Santa Mariana, Cambará e a futura Cornélio Procópio. Devido a várias divergências políticas da época, inclusive a incidência de algumas invasões de terras, Francisco Junqueira e sua esposa, se viram impossibilitados de efetuarem o loteamento planejado. Mas em 1933, com a chegada de Antônio Paiva Júnior e Francisco Moreira da Costa, a fundação do município ganhou força total. De mero patrimônio de Cambará e Distrito Judiciário de Bandeirantes, em janeiro de 1938, através do empenho de uma comissão formada por personalidades já residentes no Km 125, deu-se à criação do Município de Cornélio Procópio, isto durante o governo de Manoel Ribas.
Fonte: site oficial do Município.
História de Leópolis
O início da colonização do território onde hoje se encontra o município de Leópolis, datam de 1926. Em 1940, a Companhia Agrícola Barboza, lançou os fundamentos do Patrimônio de Leópolis, situado na faixa de terra roxa do Norte do Paraná, em território pertencente ao município de Cornélio Procópio. A gleba em que se localiza o município de Leópolis pertencia, no tempo de sua fundação, a Leovegildo Barboza Ferraz (mais conhecido como Léo Barboza), sócio da Companhia Agrícola Barboza, que durante muitos anos planejou e desenvolveu um eficiente trabalho de colonização, procurando fixar o homem à terra, através da política da pequena propriedade. Em 1947, por meio da Lei nº 2, o Patrimônio de Leópolis foi elevado à categoria de Distrito Administrativo e, em 1951, pela Lei nº 490, de 14 de novembro, passou à categoria de município autônomo. A sua emancipação ocorreu em 14 de dezembro de 1952 com a posse do primeiro Prefeito, Braz Silva. O nome do município de Leópolis se deu em homenagem ao Presidente da Companhia Agrícola Barboza, Leovegildo Barboza Ferraz, um dos sócios da Companhia que adquiriu a gleba de terras onde se instalou o Patrimônio Leópolis.
Fonte: site oficial do Município.
História de Sertaneja
As terras que formam o Município de Sertaneja foram adquiridas e loteadas pela CIA Agrícola Barbosa entre os anos de 1.940 a 1.945, que pertenciam ao Município de Cornélio Procópio. A boa qualidade das terras, próprias para formação de cafeeiros, atraía a cada dia grande número de desbravadores, colonizadores que com fibra e trabalho incansável dera início à formação deste pungente município paranaense. Os primeiros moradores eram empreiteiros de derrubadas que enfrentavam o ambiente hostil e toda a espécie de dificuldades. Entre esses heróis civilizadores destacamos: Antonio Pereira Teixeira, (corretor e loteador Cia Barbosa), Massagi Nagano, (efetuou a primeira derrubada e construiu o primeiro rancho com madeiras de palmito e coberto de encerado), Benjamim Teixeira, João Aparecido, José da Silva, (construiu ranchos), Januário Loureiro, Moisés de Oliveira, (primeiro farmacêutico formado), Kazuyoshi Kobayashi. Abrindo picadas, dava início a fazenda Santo Antonio que pertencia à firma, WANDERLEY CHARLACH. Deve-se muito o desenvolvimento de Sertaneja a este dinâmico desbravador que, para dar maior avanço ao progresso, instalou em sua propriedade, a primeira serraria, dando início às primeiras construções de madeira. Em 1.943 o povoado de Sertaneja, assim já era chamado, possuía alguns estabelecimentos comerciais que pertenciam aos senhores: José da Silva, Joaquim Jonas, Ernesto Hobi, José Boava, Belmiro Pinheiro, Luiz Valério, Benedito Custódio Ferreira, Henrique Almeida Ferreira, João Batista Simões, Ristodemos Bordini, Ermínio Lazarini, José Gonçalves e outros. O meio de transporte era feito por uma jardineira, tipo “Catita”, sendo que as estradas para Cornélio Procópio e Assis, eram do tipo carreador.
Em 1.944, foi construída a primeira capela pelo senhor Otávio Charlach e colaboração de todos, tendo como o padroeiro Santo Antonio de Pádua, imagem doada pela senhora D. Laura Charlach. A primeira missa na localidade foi celebrada pelo Padre Vicente. Em meados de 1.945, foi construída a primeira escola, que para dar os primeiros passos do alfabetismo, eram duas professoras, (leigas), de Cornélio Procópio. Jair Oliveira, Lourdes Orlandi e Antonio Bordini, foram os primeiros professores nomeados, por volta de 1.947. Em fins de 1.945 outras famílias pioneiras da tradicional fibra nipônica, vieram fixar residência que muito contribuíram no desenvolvimento e formação de lavouras. São elas: Shotaro Minami, Massataka Ota, Komatsu Taniguchi, Yoshinosuke Nakamura, Guenkishi Suzuki e outros. Em 19 de janeiro de 1.946, inaugurava-se o “CLUBE RECREATIVO”. Sertaneja, a partir de 1.947, tiveram impulsos extraordinários, surgindo várias casas comerciais, bares; ampliaram-se as construções. No ano de 1.947 a localidade enfrentava um de seus maiores problemas: a falta de água, que era transportada pelos moradores de distância de cinco a seis quilômetros. O problema foi sanado através de um movimento iniciado em 1.948, que contou com a valiosa participação do Dr. Waldemar Scardazzi e dos primeiros vereadores: Luiz Valério, Benedito Custódio Ferreira, Carlos Alves de Oliveira, que representavam a localidade na Câmara de Cornélio Procópio, para isso, foi criada a Lei Municipal nº 186 de 15/03/50, que regulamentava a emissão de Apólices que foram vendidas à razão de 200,00 cada. Com a arrecadação, comprou-se um motor à óleo diesel, bombas, canos, etc., trazendo com isso a água encanada para Sertaneja. Em 08 de maio de 1.948, radicava-se em Sertaneja Dr Waldemar Scardazzi, que, muito trabalho e dificuldade, atendia a população. No dia 14 de maio de 1.949, era instalado o Cartório de Registro Civil, tendo como escrivão o Senhor Rolando Demétrio Marussi. Foi a 05 de outubro de 1.950, que se criou a Paróquia de Santo Antonio, construída por D. Geraldo de Proença Singaud, Bispo da Diocese de Jacarezinho, sendo primeiro pároco Pe. Pedro Piazzol. O desenvolvimento acentuado em todos os setores suscitou entre os habitantes o desejo da Criação do Distrito Administrativo, o que foi conseguido através da Lei Estadual nº 690 de 14 de dezembro de 1.950. A marcha do progresso teve continuidade e Sertaneja com pouco mais de sete anos de fundação passou de simples povoado, de Distrito à Categoria de Município, isto deu-se no dia 14 de Novembro de 1951, através da Lei Estadual nº 790. O município foi instalado no dia 14 de dezembro de 1.952.
Fonte: site oficial do Município.